A Base Aérea de Anápolis é o centro da mais ambiciosa modernização da Força Aérea Brasileira. Os caças Gripen, de fabricação sueca, representam uma revolução tecnológica para o país. Desde já, a expectativa gira em torno da autorização para uso de mísseis, como o Iris-T e o Meteor. Sem isso, mesmo operacionais, as aeronaves seguem com capacidades ofensivas limitadas. Segundo o tenente-coronel Ramon Fórneas, comandante da unidade, os primeiros testes com armamentos devem ocorrer até o fim de 2025, após atualização do sistema embarcado.
Base Aérea de Anápolis abriga atualmente oito Gripen, sendo que o nono ainda está em fase de testes. Acima de tudo, a localização estratégica da base — no coração do Brasil — oferece vantagens táticas inigualáveis. Então, em caso de ameaça ao espaço aéreo nacional, a FAB consegue agir com rapidez. A unidade, criada em 1972, já foi lar dos caças Mirage III e 2000. Agora, se prepara para a era do F-39. Embora sete dos caças atuais já tenham participado de exercícios de combate com aeronaves como F-15 e F-16, o uso dos mísseis ainda depende de certificações finais.
Base Aérea de Anápolis segue como referência em tecnologia militar. O 1º Grupo de Defesa Aérea, sediado na unidade, opera com precisão e eficiência, mesmo sem acesso pleno aos sistemas de armamento. Além disso, o projeto Gripen prevê avanços futuros, como a incorporação de drones e aeronaves furtivas. De antemão, a FAB já estuda a base como possível centro de treinamento internacional. Porque investir na estrutura é garantir soberania e presença estratégica. Com a total operacionalização dos Gripen até 2030, o Brasil eleva seu status como potência aérea no hemisfério sul.