Por Redação Tribuna do Planalto em 16/05/2025 - 09:51
A Polícia Civil de Goiás por meio da Grupo Especial de Investigações Criminais – 3ª DRP, deflagrou, nesta sexta-feira (16), a Operação Máscara Digital em Anápolis. A investigação identificou uma associação criminosa que utilizava perfis falsos nas redes sociais para cometer crimes contra a honra e a liberdade individual. Três pessoas foram presas por envolvimento direto nas postagens criminosas.
O caso começou após uma denúncia de perseguição e difamação por meio das páginas “@anapolisnaroda”, “@anapolisnaroda2” e “@anapolisnaroda3”. Então, ao aprofundar a apuração, a equipe da 3ª DRP encontrou diversos boletins de ocorrência semelhantes, todos relacionados aos mesmos perfis falsos.
Os investigados, segundo a polícia, atuavam em conjunto para atacar a reputação de terceiros. Além disso, usavam nomes falsos para dificultar a identificação e criar a falsa impressão de imparcialidade. Os crimes apurados incluem difamação, injúria, perseguição (stalking), falsa identidade e associação criminosa. As penas previstas para os crimes investigados na Operação Máscara Digital variam conforme a gravidade de cada conduta. A difamação (Art. 139 do Código Penal) prevê detenção de 3 meses a 1 ano, além de multa. Já a injúria (Art. 140) pode resultar em detenção de 1 a 6 meses, ou multa. A perseguição, também conhecida como stalking, conforme a Lei 13.803/2019, pode levar à reclusão de 1 a 5 anos, ou multa. No caso do uso de falsa identidade (Art. 307), a pena é de detenção de 3 meses a 1 ano, ou multa. Por fim, o crime de associação criminosa (Art. 288) prevê reclusão de 1 a 3 anos, além de multa.
Ao todo, a operação cumpre dez ordens judiciais, sendo três mandados de prisão temporária, três de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares. A Operação Máscara Digital também visa identificar novas vítimas e impedir que o grupo continue espalhando ataques nas redes.
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