O aumento nos casos de doenças respiratórias no Brasil acende um alerta sobre a prevenção. Entre os principais vírus em circulação estão o da influenza A, que causa a gripe, e o vírus sincicial respiratório (VSR), responsável pela bronquiolite. Desde já, especialistas reforçam que a vacina da gripe continua sendo a melhor forma de evitar complicações.
Apesar disso, muitos ainda acreditam em mitos que desestimulam a vacinação. Um dos mais comuns é a ideia de que a vacina causa a própria gripe. Mas isso não é verdade. O imunizante é feito com vírus inativados, ou seja, incapazes de provocar a doença. Então, reações como febre leve ou dor no braço são normais e desaparecem em até 48 horas.
Além disso, gestantes podem — e devem — se vacinar. Elas fazem parte do grupo de risco e a vacina da gripe protege tanto a mãe quanto o bebê nos primeiros meses de vida. Segundo o médico Fábio Argenta, a imunização é segura em qualquer fase da gestação e reduz as chances de complicações.
Outro mito comum é o de que a vacina não funciona. Acima de tudo, é importante entender que a vacina não evita resfriados comuns, mas sim a gripe e suas formas graves. Como o vírus sofre mutações frequentes, a imunização anual é essencial para manter a proteção atualizada.
Por fim, manter a caderneta em dia ajuda a reduzir hospitalizações e óbitos, principalmente entre idosos, crianças e pessoas com comorbidades. A prevenção é simples, segura e salva vidas. Porque saúde começa com informação e responsabilidade.