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Hospital Municipal Alfredo Abrahão realiza 17 mil atendimentos e 70 mil exames em seis meses

Mesmo com suspensão do programa de residência médica, unidade segue com cirurgias, exames e leitos em pleno funcionamento


Redação Tribuna do Planalto Por Redação Tribuna do Planalto em 18/06/2025 - 10:09

Com atendimentos mantidos, Hospital Municipal Alfredo Abrahão enfrenta suspensão da residência médica após denúncias investigadas pelo MP. Foto: Paulo de Tarso / Prefeitura de Anápolis

O Hospital Municipal Alfredo Abrahão, em Anápolis, realizou mais de 17 mil atendimentos de urgência e emergência entre 1º de janeiro e 12 de junho deste ano. Além disso, o hospital também registrou 70.105 exames laboratoriais, de imagem e especializados, além de centenas de procedimentos ambulatoriais e cirurgias.

A unidade conta com 78 leitos, sendo 10 de UTI, seis centros cirúrgicos e estrutura completa para consultas, exames e procedimentos. Entre as especialidades atendidas estão pediatria, ginecologia, urologia, neurocirurgia, cirurgia plástica e ortopedia. Também se destaca como referência regional em casos de queimaduras, pés diabéticos e acidentes com animais peçonhentos.

Apesar da operação regular da unidade, o prefeito Márcio Corrêa suspendeu, por decreto, o Programa de Residência Médica do hospital. A decisão foi motivada por denúncias de falhas estruturais e pedagógicas que comprometiam a formação dos residentes, como ausência de supervisão, falta de equipamentos e não cumprimento de exigências da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

A Fundação Universitária Evangélica (Funev), atual gestora do Hospital Municipal Alfredo Abrahão desde setembro de 2024, afirmou que os problemas citados ocorreram antes de sua administração. Segundo nota oficial, desde que assumiu a unidade, a fundação tem corrigido irregularidades e mantém todos os serviços funcionando normalmente, com taxa de ocupação da UTI superior a 85%.

A suspensão da residência não impacta os atendimentos ao público. A prefeitura garantiu que os residentes serão acompanhados tecnicamente e podem ser transferidos para outros programas. O caso está sob análise do Ministério Público, e a Comissão de Residência Médica de Goiás também foi acionada. Enquanto isso, a população continua contando com os serviços médicos oferecidos pelo hospital.