As famílias residentes em Anápolis devem gastar R$ 15,5 bilhões neste ano, o que coloca o município como o terceiro maior mercado de consumo de Goiás, de acordo com o levantamento anual do IPC Maps. O estudo calcula o potencial de consumo nacional com base em dados oficiais e aponta que, somados, os dez maiores mercados goianos devem movimentar R$ 165,3 bilhões em 2025 — valor que representa 55,9% do total estimado para todo o estado.
A liderança no ranking goiano é de Goiânia, que concentra quase 1,5 milhão de habitantes e deve registrar R$ 74,4 bilhões em consumo. Esse montante equivale a 25,1% do total no estado e garante à capital a 9ª colocação no ranking nacional. Já Aparecida de Goiânia aparece em segundo lugar, com estimativa de R$ 22,7 bilhões em consumo anual, reforçando a força econômica da Região Metropolitana.
Além de Goiânia, Aparecida e Anápolis, o levantamento destaca outras cidades importantes para o consumo em Goiás. Valparaíso de Goiás (R$ 10 bilhões) lidera entre os municípios do Entorno do Distrito Federal, seguido por Águas Lindas e Luziânia. Já no interior, o destaque vai para Rio Verde e Jataí, polos do agronegócio goiano.
O ranking das dez maiores praças de consumo em Goiás fica assim: Goiânia (R$ 74,4 bilhões), Aparecida de Goiânia (R$ 22,7 bilhões), Anápolis (R$ 15,5 bilhões), Valparaíso de Goiás (R$ 10 bilhões), Rio Verde (R$ 9,9 bilhões), Águas Lindas (R$ 7,9 bilhões), Luziânia (R$ 7,5 bilhões), Catalão (R$ 6 bilhões), Senador Canedo (R$ 5,9 bilhões) e Trindade (R$ 5,2 bilhões).
Os números revelam não apenas a concentração do consumo em grandes centros, mas também o peso econômico crescente de cidades estratégicas para a economia goiana, tanto na região metropolitana quanto em áreas de forte produção agrícola.