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Paraenses, brasilienses e maranhenses lideram migração para Anápolis, aponta Censo do IBGE

O Censo também aponta que Goiás abriga cerca de 10,9 mil migrantes internacionais


Redação Tribuna do Planalto Por Redação Tribuna do Planalto em 03/07/2025 - 10:23

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Levantamento revela perfil dos migrantes que escolheram a cidade goiana para viver nos últimos anos. (Foto: Carlos Nathan Sampaio)

Anápolis tem se consolidado como destino atrativo para migração de pessoas de diversas regiões do Brasil, e um levantamento recente do Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que a maioria dos não naturais de Goiás que hoje residem na cidade são originários do Pará. Conforme os dados divulgados na última semana, cerca de 4.632 paraenses viviam em Anápolis há dois anos.

O levantamento mostra que, após os paraenses, o segundo maior grupo de migrantes na cidade veio do Distrito Federal, com 2.381 pessoas. Na sequência, aparecem os naturais do Maranhão (1.928), São Paulo (1.262), Tocantins (1.099), Bahia (981), Rio de Janeiro (739), Minas Gerais (555) e Mato Grosso (449).

A presença significativa de paraenses não se restringe apenas à cidade de Anápolis. Municípios vizinhos, como Abadiânia (209), Leopoldo de Bulhões (125) e Ouro Verde de Goiás (22), também registram predominância de pessoas originárias do Pará entre os que fazem migração. Na capital Goiânia, o número é ainda mais expressivo, com 11.732 paraenses residindo na cidade.

O Censo também aponta que Goiás abriga cerca de 10,9 mil migrantes internacionais, com destaque para os venezuelanos, que representam o maior grupo entre os estrangeiros, somando 3,8 mil pessoas.

A diversidade de origens confirma o papel de Anápolis como um polo atrativo para quem busca melhores condições de vida, emprego ou educação, especialmente por sua localização estratégica entre Brasília e Goiânia, além do crescimento econômico e das oportunidades no setor industrial e logístico.

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