Por Redação Tribuna do Planalto em 07/05/2025 - 08:47
Acidente envolvendo poste de energia elétrica é mais comum em Anápolis do que se imagina. Segundo levantamento da Equatorial Goiás, a cidade está entre as que mais registram colisões contra a rede elétrica no estado. Além disso, os dados mostram que as segundas-feiras concentram 15,7% dessas ocorrências, principalmente no período da manhã. De acordo com o relatório, 42,6% dos acidentes acontecem entre 6h e 12h, com picos entre 8h e 10h. Em todo o estado, mais de 3,5 mil postes foram derrubados só em 2024.
Desde já, a concessionária alerta para os riscos à vida e aos serviços essenciais. Acima de tudo, a queda de postes compromete o fornecimento de energia para hospitais, comércios, residências e escolas. Cada acidente pode levar até seis horas de trabalho para que o sistema seja restabelecido, causando prejuízos a toda a população. Outro dado preocupante é que menos de 5% dos motoristas permanecem no local da colisão, o que impede a responsabilização e agrava os impactos financeiros.
A Equatorial Goiás reforça que a imprudência, o uso de álcool e direção em alta velocidade estão entre as principais causas. Jovens de 18 a 34 anos, especialmente homens, lideram os registros de acidente com poste. Por isso, neste Maio Amarelo, a campanha “Desacelere. Seu bem maior é a vida” ganha força, com o apoio da Prefeitura de Goiânia e de órgãos de trânsito. A ideia é alertar para mudanças urgentes de comportamento nas ruas e avenidas.
Então, a responsabilidade também é legal. Motoristas identificados podem ser cobrados pelos custos de substituição da infraestrutura danificada. A Equatorial explica que o processo é respaldado pelo Código Civil, e caso o pagamento não seja feito de forma voluntária, a concessionária pode acionar a Justiça. Para evitar tragédias, a empresa orienta motoristas a manterem o veículo em boas condições, não dirigir sob efeito de álcool ou medicamentos, evitar o uso do celular e respeitar os limites de velocidade, principalmente nos dias e horários mais críticos.
