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Anápolis avança com plano de macrodrenagem para combater alagamentos

Projeto da Prefeitura prevê obras estruturais, ações ambientais e tecnologia para conter enchentes e revitalizar córregos


Redação Tribuna do Planalto Por Redação Tribuna do Planalto em 30/05/2025 - 19:09

Foto: Paulo de Tarso/ Prefeitura de Anápolis
Prefeitura de Anápolis investe em plano de macrodrenagem para prevenir enchentes, recuperar córregos e melhorar drenagem urbana. Projeto busca recursos federais. Foto: Paulo de Tarso/ Prefeitura de Anápolis

A Prefeitura de Anápolis está ampliando suas ações para enfrentar os alagamentos frequentes na cidade. Com isso, trabalha na implantação de um plano de macrodrenagem, que está em fase de captação de recursos junto ao Governo Federal. Acima de tudo, a proposta busca soluções definitivas para problemas estruturais antigos, especialmente nos períodos de chuva intensa.

O plano foi apresentado pela Secretaria de Obras, Habitação, Planejamento Urbano e Meio Ambiente e prevê intervenções como bacias de contenção ao longo dos principais córregos. Segundo o subsecretário Ricardo Baiocchi, essas estruturas vão reduzir o escoamento da água em horários críticos e evitar inundações. “Estamos pensando no hoje, mas também no amanhã, com soluções sustentáveis e planejamento técnico”, afirmou.

Além disso, o plano de macrodrenagem inclui a revitalização de cursos d’água como os córregos São Silvestre, Góis, Água Fria e Amazílio. Nesse sentido, serão criados parques lineares e implementadas soluções verdes, como jardins de chuva e trincheiras de infiltração. Essas tecnologias modernas, já usadas em grandes cidades, conciliam drenagem eficiente com recuperação ambiental.

Também haverá obras de microdrenagem em regiões com alagamentos recorrentes. Então, bairros afetados receberão novas galerias pluviais, bocas de lobo e canalizações com gabiões. O trabalho será baseado em estudos técnicos e priorizará ações com impacto duradouro, sempre considerando o meio ambiente.

Desde já, a Prefeitura também realiza serviços de desassoreamento em áreas como o Parque Onofre Quinan. De acordo com Baiocchi, essas medidas são complementares e essenciais. “Não se trata de ação paliativa. É parte de uma resposta contínua e integrada”, concluiu.