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Anápolis registra segunda morte por dengue em 2025; idosa de 78 anos é vítima

Outros dois óbitos estão em investigação, mas casos caem 84% em relação a 2024


Redação Tribuna do Planalto Por Redação Tribuna do Planalto em 07/06/2025 - 15:27

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No cenário estadual, Goiás contabiliza 40 óbitos confirmados por dengue e outros 62 em análise pelo Comitê Estadual de Investigação de Óbitos Suspeitos por Arboviroses. (Foto: Reprodução)

Uma idosa de 78 anos tornou-se a segunda vítima de morte por dengue em Anápolis neste ano. A confirmação foi divulgada esta semana pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) em atualização do painel epidemiológico. A paciente, que possuía comorbidades não especificadas, faleceu em maio após internação na rede pública de saúde, mas o óbito só foi oficialmente contabilizado agora devido ao processo de confirmação laboratorial.

A primeira morte registrada na cidade ocorreu em fevereiro, quando um homem de 38 anos, também portador de doenças pré-existentes, sucumbiu à infecção. Além destes dois casos confirmados, autoridades sanitárias investigam outras duas possíveis mortes por dengue no município.

Os dados revelam que Anápolis registrou 6.526 casos suspeitos de dengue em 2025, com 1.522 confirmações até o momento. Embora preocupantes, os números representam uma redução expressiva de 84% em relação ao ano anterior, quando a cidade contabilizou mais de 37 mil diagnósticos da doença. Atualmente, a incidência no município é de 367 casos por 100 mil habitantes.

No cenário estadual, Goiás contabiliza 40 óbitos confirmados por dengue e outros 62 em análise pelo Comitê Estadual de Investigação de Óbitos Suspeitos por Arboviroses. Goiânia lidera o triste ranking com nove mortes, seguida por Aparecida de Goiânia (quatro óbitos). Anápolis aparece em terceiro lugar, empatada com Indiara, Montes Claros de Goiás, Mozarlândia e Novo Gama, cada um com dois casos fatais confirmados.

As autoridades de saúde reforçam a importância das medidas preventivas para evitar morte por dengue, especialmente para grupos de risco como idosos e portadores de comorbidades. A população é orientada a eliminar possíveis criadouros do Aedes aegypti e procurar atendimento médico aos primeiros sintomas, que incluem febre alta, dores musculares e manchas vermelhas na pele.