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Associação nega que Santa Nossa Senhora das Dores tenha sofrido intervenções

Vale lembrar que o Tribuna de Anápolis falou com fontes que confirmaram as alterações na obra religiosa


Redação Tribuna do Planalto Por Redação Tribuna do Planalto em 10/04/2025 - 16:18

Imagens de antes e depois de Nossa Senhora das Dores, parte das obras religiosas tombadas da Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário
Antes e depois da santa, acervo da Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário, em Pirenópolis. (Fotos: Divulgação)

A associação responsável pelas celebrações religiosas quaresmais, a Venerável Irmandade do Santíssimo Sacramento, negou que a imagem da Santa Nossa Senhora das Dores tenha recebido intervenções. A resposta veio após a recente polêmica sobre a obra, acervo da Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário, em Pirenópolis, e às vésperas das procissões da Semana Santa da cidade, que devem ocorrer normalmente nesta sexta (11) e no domingo (13).

Vale lembrar que o Tribuna de Anápolis apurou, com exclusividade, que duas fontes que acompanharam o trabalho da perícia da profissional na imagem da Santa Nossa Senhora das Dores, confirmaram as intervenções. A técnica, enviada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), esteve na cidade após denúncias de moradores e fiéis alegarem que a obra havia sido descaracterizada, sofrendo uma intervenção não autorizada pelo instituto.

Ao Tribuna de Anápolis, ambas as fontes, que não quiseram se identificar, afirmaram que os “danos são irreversíveis”. A informação foi extra oficial, pois, segundo as fontes, o Iphan recomendou que ninguém falasse pelo instituto sobre o ocorrido, já que, após a vistoria, um laudo será emitido em até 7 dias, com as recomendações e informações oficiais sobre o que realmente aconteceu com as obras religiosas.

O assunto, que repercute de forma nacional, tendo sido destaque em uma reportagem do Jornal Hoje, da TV Globo, começou após denúncias feitas na última sexta-feira (4), feitas por fiéis que frequentam a Matriz Nossa Senhora do Rosário. Ao todo, cerca de 20 queixas foram feitas ao escritório do Iphan em Pirenópolis, que, por sua vez, cobrou uma resposta da Diocese de Anápolis.

A Diocese de Anápolis, por sua vez, informou que está a par das denúncias e dos fatos, mas afirmou que a imagem da santa foi colocada à disposição do Iphan, para que todas as análises fossem feitas. Por meio de nota, a diocese também reforçou o “compromisso na promoção do cuidado e da valorização do patrimônio histórico-religioso”.