Por Redação Tribuna do Planalto em 20/05/2025 - 14:10
O governador Ronaldo Caiado vetou o projeto de lei que concedia promoção automática a policiais e bombeiros militares no momento da transferência para a reserva remunerada. A proposta previa a elevação imediata de posto ou graduação como reconhecimento ao tempo de serviço prestado. O veto, porém, surpreendeu parte da base militar e reacendeu o debate sobre valorização da categoria.
Desde já, o veto segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa de Goiás. O colegiado analisará a legalidade e constitucionalidade da decisão. Depois disso, o plenário poderá manter ou derrubar o veto. O resultado dependerá da articulação entre os deputados e o impacto político da medida.
O governo justifica a decisão com base em critérios legais e orçamentários. Além disso, segundo técnicos, a promoção automática poderia gerar aumento de despesas com pessoal e confrontar dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal. Mas, para os defensores da proposta, trata-se de uma forma justa de reconhecer a dedicação dos militares que encerram a carreira.
Acima de tudo, a proposta mobilizou associações de classe, parlamentares e lideranças da segurança pública. A expectativa agora recai sobre a atuação dos deputados na CCJ e no plenário. O debate também levanta questionamentos sobre futuras mudanças na política de carreira dos militares goianos.
A pauta da promoção de policiais e bombeiros promete permanecer em destaque na Assembleia nas próximas semanas. Então, enquanto o impasse não se resolve, a categoria aguarda os desdobramentos com atenção, apostando na possibilidade de reversão do veto ou na elaboração de nova proposta.
