Dois homens foram condenados nesta semana pelo homicídio em Anápolis ocorrido no início de 2018. O crime aconteceu no Setor Bougainville, quando o agente penitenciário Eduardo Barbosa dos Santos chegava em casa após o trabalho. Ele foi surpreendido e morto com 24 tiros de pistola dentro do próprio carro. O Tribunal do Júri acolheu a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) e considerou o crime premeditado e motivado por vingança.
O réu Wellington dos Santos Fernandes Miranda foi condenado a 23 anos, 9 meses e 25 dias de prisão. Já Anderson Diogo da Silva recebeu pena de 18 anos e 8 meses. Segundo as investigações, Wellington foi o autor dos disparos, enquanto Anderson forneceu a arma utilizada. A Justiça reconheceu qualificadoras como motivo torpe, promessa de recompensa, perigo comum e recurso que dificultou a defesa da vítima.
A juíza Nathália Bueno Arantes da Costa também considerou agravantes como o crime ter sido cometido em grupo e o impacto causado à família da vítima, que deixou uma filha pequena. Ambos os condenados deverão iniciar o cumprimento das penas em regime fechado e não poderão recorrer em liberdade.
Outros dois acusados no processo do homicídio em Anápolis foram absolvidos, incluindo Pedro Henrique Pereira da Silva, apontado como o mandante do crime, e Karlla Juliana da Silva, que teria ajudado na fuga. O próprio Ministério Público pediu a absolvição de Karlla ao final do julgamento.
Leia também: Filho é condenado por matar o próprio pai em briga por herança em Porangatu