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Enem dos concursos: Governo divulga edital do CNU com 3.652 vagas e salários de até R$ 16 mil

Inscrições começam no dia 2 de julho e provas serão aplicadas em 228 cidades; política de cotas terá aumento e mudanças para ampliar inclusão


Redação Tribuna do Planalto Por Redação Tribuna do Planalto em 01/07/2025 - 11:04

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Diferentemente da primeira edição, que teve oito editais distintos, o novo concurso será unificado em um único edital com nove blocos temáticos. (Foto: Reprodução)

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos publicou nesta segunda-feira (30) o edital da segunda edição do “Enem dos concursos”, o Concurso Nacional Unificado (CNU). O certame, que unifica diversas seleções federais em uma única estrutura, vai oferecer 3.652 vagas distribuídas por 36 órgãos públicos federais. Os salários iniciais podem chegar a R$ 16 mil, dependendo da carreira escolhida.

As inscrições estarão abertas de 2 a 20 de julho, exclusivamente pela plataforma Gov.br. A taxa será de R$ 70 para todos os cargos, tanto de nível médio (intermediário) quanto superior, com isenção prevista para casos específicos detalhados no edital. O pagamento pode ser feito até 21 de julho. Segundo o governo, as provas objetivas estão marcadas para o dia 5 de outubro e serão aplicadas em 228 municípios do país, ampliando o acesso a candidatos de todas as regiões.

Diferentemente da primeira edição, que teve oito editais distintos, o novo concurso será unificado em um único edital com nove blocos temáticos. Cada bloco reúne áreas correlatas para facilitar a escolha dos candidatos. A Fundação Getulio Vargas (FGV) será a banca organizadora, responsável por aplicar as provas e gerenciar todas as etapas do certame.

As avaliações vão contar com provas objetivas e discursivas. Para nível superior, serão 90 questões objetivas (30 de conhecimentos gerais e 60 de específicos) e duas questões dissertativas — uma novidade em relação à primeira edição, que tinha apenas uma. Para cargos de nível intermediário, serão 68 questões objetivas no total e uma redação argumentativa. A prova objetiva ocorrerá das 13h às 18h, e a discursiva, apenas para habilitados na primeira fase, será aplicada em 7 de dezembro.

O edital também traz mudanças importantes na política de cotas. A reserva de vagas passou de 20% para 30%, com distribuição de 25% para pretos e pardos, 3% para indígenas e 2% para quilombolas. Há ainda uma regra para favorecer o aumento da aprovação de mulheres na segunda fase. O governo afirma que a meta é ampliar a diversidade no serviço público federal.

O calendário oficial prevê, além das datas de prova, o período para envio de títulos (13 a 19 de novembro) e os procedimentos de heteroidentificação e confirmação de cotas, que ocorrerão de 8 a 17 de dezembro. A divulgação da primeira lista de classificação está prevista para 30 de janeiro de 2026.

O edital completo já está disponível no Diário Oficial da União e no site do Gov.br, onde os interessados também encontram o passo a passo para inscrição, informações sobre métodos de pagamento, isenção da taxa e as regras detalhadas para as cotas e outras etapas do concurso.

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