A organização do 26º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica 2025) anunciou, nesta quarta-feira (7), a lista final das obras selecionadas para a mostra de artes visuais que integrará a programação do evento, entre os dias 10 e 15 de junho, na cidade de Goiás. O edital contemplou diversas linguagens artísticas, como pintura, escultura, gravura, vídeo-arte, instalações, entre outras.
A relação completa dos artistas escolhidos está disponível no site oficial do festival. Realizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) e a Fundação RTVE, o Fica 2025 registrou aumento expressivo no número de inscrições: foram 145 propostas neste ano, frente a 65 em 2024 — crescimento de 123%.
O avanço demonstra o fortalecimento do festival como plataforma de valorização das artes visuais no Estado. Na categoria voltada a artistas da cidade de Goiás, foram selecionados Emiliano Alves de Freitas Nogueira, Marly Soares Mendanha e Débora Marques. Já na categoria interior (exceto cidade de Goiás), os escolhidos foram Joardo Magalhães, Tatiana de Souza e Diego Chagas. Na categoria estadual, aberta a artistas de qualquer município goiano, foram contemplados Estevão Parreiras, Jadir Lima, Rafael de Almeida e Fernanda Adamski. Cada proposta selecionada receberá um cachê de R$ 4 mil.
As obras ficarão expostas diariamente das 9h às 19h, nas Salas Expositivas do Museu Palácio Conde dos Arcos e em outros locais definidos pela organização. Todas deverão permanecer montadas e acessíveis ao público durante todo o festival. A seleção priorizou propostas com ao menos 60% da equipe técnica residente em Goiás, reforçando o compromisso do evento com a produção artística local. Também foram considerados critérios como originalidade, qualidade técnica e compatibilidade com os espaços expositivos. Com a divulgação do resultado final, os artistas selecionados serão contatados para organização logística e assinatura de contratos. O Fica 2025 reafirma, assim, seu papel como espaço de diálogo entre cinema, artes visuais e questões socioambientais no patrimônio histórico da cidade de Goiás.