Skip to content

Goiás entra em emergência preventiva contra a gripe aviária

Mesmo sem registros da doença, decreto permite reforço nas ações de vigilância e biossegurança por 180 dias


Redação Tribuna do Planalto Por Redação Tribuna do Planalto em 19/05/2025 - 12:02

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O Governo de Goiás decretou neste sábado (18) situação de emergência zoossanitária preventiva para conter os riscos da gripe aviária. A decisão foi publicada pela Agrodefesa e vale por 180 dias. Embora o estado ainda não tenha nenhum caso confirmado, a medida antecipa ações de controle após a confirmação de influenza aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul.

Desde já, a emergência permite agilidade na liberação de recursos e na execução de medidas sanitárias imediatas, caso surja algum foco da doença. Além disso, o decreto estadual segue o modelo do Ministério da Agricultura, que prorrogou por mais 180 dias a emergência nacional iniciada em 2023. A medida é estratégica porque garante proteção ao setor avícola goiano, um dos mais importantes do país.

Goiás ocupa a 4ª posição no ranking nacional de produção de aves e tem polos relevantes em Itaberaí e Rio Verde. Então, proteger os plantéis goianos é essencial para manter a estabilidade econômica, a segurança alimentar e o reconhecimento internacional da qualidade sanitária do produto brasileiro. A gripe aviária, se confirmada, pode gerar impactos diretos nas exportações e no abastecimento interno.

Segundo o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, a prevenção é o melhor caminho. “Goiás tem um papel relevante na avicultura nacional. Precisamos proteger nossos plantéis e nossa economia com ações rápidas e coordenadas”, afirmou. Acima de tudo, o decreto fortalece a integração entre instituições públicas e privadas e amplia o monitoramento contínuo em granjas e criadouros.

Por fim, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária orienta que produtores e a população fiquem atentos e notifiquem qualquer suspeita. A gripe aviária ainda não foi registrada em Goiás, mas o risco nacional exige vigilância. O combate começa com informação, prevenção e ação imediata, antes que o vírus ultrapasse barreiras.