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Goiás pode ter política estadual para combater Doença de Huntington

Proposta aprovada em 1º turno na Assembleia Legislativa prevê ações de pesquisa, prevenção e apoio a pacientes e familiares


Redação Tribuna do Planalto Por Redação Tribuna do Planalto em 25/06/2025 - 08:48

A Assembleia Legislativa de Goiás aprovou em primeiro turno o projeto de lei nº 3632/24, que cria a Política Estadual de Combate à Doença de Huntington. A proposta, de autoria do deputado Virmondes Cruvinel (UB), tem como foco ampliar o acesso ao diagnóstico precoce, fomentar pesquisas científicas e garantir um atendimento humanizado aos pacientes afetados por essa condição genética degenerativa.

A Doença de Huntington afeta diretamente os gânglios basais do cérebro, comprometendo os movimentos do corpo e, em estágios avançados, a memória e a cognição. Por ser uma enfermidade rara e de difícil manejo, muitas famílias enfrentam obstáculos na busca por diagnóstico e tratamento. Então, o projeto visa preencher essa lacuna, estabelecendo diretrizes claras para o enfrentamento do problema em Goiás.

Entre as medidas previstas, está o incentivo à pesquisa em parceria com universidades e instituições privadas, além da criação de campanhas educativas e de centros de referência para atendimento especializado. O texto também determina a capacitação contínua de profissionais da saúde, bem como a inclusão dos pacientes em programas de assistência social com suporte psicológico, terapêutico e, quando necessário, financeiro.

“Essa política é um passo essencial para garantir dignidade às pessoas que convivem com a doença. Estamos falando de um problema que compromete não só o corpo, mas o equilíbrio emocional e social dos pacientes e seus familiares”, defendeu o deputado Virmondes, ao justificar o projeto. Segundo ele, a proposta também reforça o papel do Estado na promoção da saúde preventiva e na valorização da ciência.

A iniciativa alinha Goiás às melhores práticas em saúde pública, porque reconhece a urgência de oferecer suporte integral a pessoas com doenças raras. A expectativa é que o projeto avance para a segunda votação e seja sancionado, consolidando um marco importante no cuidado com a população afetada pela Doença de Huntington.