Skip to content

Operação ‘Última Dose’ resulta na apreensão de mais de mil comprimidos de ecstasy em Anápolis

O objetivo da operação foi o cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão relacionados ao tráfico de drogas


Redação Tribuna do Planalto Por Redação Tribuna do Planalto em 08/05/2025 - 14:02

PCGO-deflagra-Operacao-Ultima-Dose-e-apreende-ecstasy-avaliado-em-R-100-mil-em-Anapolis-2
Durante a ação, um homem de 29 anos foi preso e mais de mil comprimidos de ecstasy foram apreendidos. (Foto: PCGO)

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) e do Grupo de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Anápolis – 3ª Delegacia Regional de Polícia –, deflagrou nesta quarta-feira (7) a operação “Última Dose”, em ação conjunta com a Delegacia da Receita Federal em Goiânia. O objetivo da operação foi o cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão relacionados ao tráfico de drogas e associação para o tráfico. Durante a ação, um homem de 29 anos foi preso e mais de mil comprimidos de ecstasy foram apreendidos.

As investigações apontam que os entorpecentes foram enviados do Rio de Janeiro com destino a Anápolis, onde seriam distribuídos em festas e outros eventos clandestinos. A rápida atuação das equipes permitiu interceptar a carga, cumprir mandado de busca e apreensão domiciliar e realizar a prisão em flagrante do destinatário. O prejuízo estimado ao tráfico local é de aproximadamente R$ 100 mil.

Conhecido popularmente como ecstasy, o MDMA é uma droga sintética com efeitos estimulantes e alucinógenos. Muito consumido em ambientes festivos, provoca sensações de euforia, empatia e aumento de energia, mas também pode causar desidratação, hipertemia, confusão mental e, em casos mais graves, colapso orgânico. O uso contínuo da substância está associado a danos neurológicos e transtornos psiquiátricos.

De acordo com a Lei nº 11.343/2006, o tráfico de drogas é crime grave no Brasil, com penas que variam de 5 a 15 anos de reclusão, além de multa. Agravantes como tráfico interestadual, associação criminosa e envolvimento com organização podem aumentar significativamente a punição. O suspeito preso na operação foi encaminhado à unidade prisional e permanece à disposição da Justiça.

As investigações seguem em andamento, e a Polícia Civil não descarta novas prisões ou desdobramentos nos próximos dias. A operação “Última Dose” reforça o compromisso das forças de segurança com o combate ao tráfico e à proteção da saúde pública.