Por Redação Tribuna do Planalto em 24/04/2025 - 07:30
A Diocese de Anápolis recebeu um novo bispo coadjutor, Dom Waldemar Passini Dalbello, dois meses antes da morte do papa Francisco. Em 5 de fevereiro de 2025, o bispo foi oficialmente nomeado para a função pelo pontífice. A decisão marcou a confiança da liderança da Igreja Católica em seu perfil pastoral e acadêmico, além de reforçar a preparação da sucessão e continuidade da missão da Igreja em Goiás.
Natural de Goiás, o bispo iniciou sua formação em 1989 no Seminário Maior de Brasília e logo se destacou pela dedicação aos estudos e à evangelização. Ele é especialista em Sagrada Escritura, com passagens pelo Instituto Bíblico de Roma e pela Escola Bíblica de Jerusalém. Seu lema episcopal, “Para congregar na unidade”, expressa seu compromisso com a união da comunidade católica.
Além disso, Dom Waldemar exerceu papéis relevantes na hierarquia da Igreja. Em 2011, foi administrador apostólico da Arquidiocese de Brasília até a posse de Dom Sergio da Rocha. Em 2014, foi transferido para Luziânia como bispo coadjutor. Entre 2015 e 2019, integrou o Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), representando o Cone Sul.
O papa Francisco faleceu aos 88 anos na madrugada de 21 de abril de 2025, após enfrentar um AVC e complicações respiratórias. Mesmo doente, ele participou de atividades públicas nos dias que antecederam sua morte. Sua escolha por Dom Waldemar evidencia o cuidado com a sucessão e com a manutenção dos princípios pastorais da Igreja.
Também formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Goiás, o novo bispo coadjutor atuou em comissões da CNBB nas áreas de doutrina, catequese e vida consagrada. Sua nomeação representa continuidade e fortalecimento do trabalho evangelizador em Anápolis.
