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Petrobras anuncia redução no preço da gasolina para distribuidoras a partir desta terça (3)

Redução acompanha tendência internacional de queda do petróleo e deve aliviar parte do valor cobrado nos postos, ainda pressionado por impostos e outros custos


Redação Tribuna do Planalto Por Redação Tribuna do Planalto em 02/06/2025 - 15:46

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Apesar do anúncio, a empresa reforça que seu preço representa cerca de um terço do valor final nos postos. (Foto: Reprodução)

A Petrobras divulgou nesta segunda-feira (2) uma nova redução no preço da gasolina vendida para as distribuidoras, com efeito já a partir desta terça-feira (3). O novo valor de venda será de R$ 2,85 por litro, o que representa um recuo de R$ 0,17 por litro. A medida acompanha o movimento de retração dos preços do petróleo no mercado internacional e sinaliza uma tentativa da estatal de repassar parte dessa queda ao consumidor final.

O impacto direto no bolso dos motoristas, no entanto, tende a ser limitado. A gasolina vendida nos postos é uma mistura de gasolina A com etanol anidro, o que dilui parcialmente o efeito da redução anunciada. Segundo cálculos da própria Petrobras, a parte correspondente à estatal no preço final do litro de gasolina comum será de aproximadamente R$ 2,08, ou seja, R$ 0,12 a menos do que o valor anterior.

Desde o fim de 2022, a companhia acumula uma redução de R$ 0,22 por litro na gasolina repassada às distribuidoras, o equivalente a uma queda de 7,3%. Se considerada a inflação acumulada no período, a retração real nos preços ultrapassa 17%.

Apesar do anúncio da redução do preço na gasolina, a empresa reforça que seu preço representa cerca de um terço do valor final nos postos. A composição total inclui, além do custo da matéria-prima, tributos estaduais e federais, além da margem de lucro de distribuidoras e revendedores.

O preço de outros combustíveis, como diesel e gás de cozinha, permanece inalterado. A decisão da Petrobras ocorre em um momento de pressão por redução nos combustíveis diante da conjuntura global e da busca por manter a competitividade frente à volatilidade dos preços internacionais.

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