A Operação Corpus Christi 2025, encerrada neste domingo (22), resultou em saldo positivo nas rodovias federais que cortam o estado de Goiás. Durante os cinco dias de ações da PRF, foram registrados 31 acidentes, com 31 pessoas feridas e três mortes. Em comparação com 2024, houve redução nas ocorrências e nos feridos, mas o número de óbitos se manteve estável.
Além disso, a Polícia Rodoviária Federal comemorou a queda significativa no número de motoristas flagrados dirigindo sob efeito de álcool. Em 2025, foram 41 autuações por embriaguez ao volante, contra 119 no mesmo feriado do ano anterior. Ainda assim, a imprudência continua preocupando. Um caso grave foi registrado na BR-153, em Campinorte, onde um caminhoneiro embriagado foi preso após dirigir em zigue-zague e colocar outros condutores em risco.
Durante a Operação Corpus Christi, a PRF intensificou o combate às infrações que mais causam acidentes. Foram 360 ultrapassagens em locais proibidos, 116 casos de ocupantes sem cinto de segurança e 2.470 registros de excesso de velocidade. Em um dos flagrantes mais críticos, um motorista forçou passagem e quase provocou colisão frontal na BR-153, sendo autuado por múltiplas infrações.
Entre os acidentes fatais, um motociclista morreu ao colidir com um carro na BR-414, em Corumbá de Goiás. Em Goiânia, um pedestre foi atropelado e morto na BR-153. Já em Morrinhos, uma mulher de 24 anos morreu em capotamento. Nenhuma das vítimas utilizava cinto de segurança, o que reforça a importância dos dispositivos de retenção, também fiscalizados durante a operação.
O objetivo da PRF com a Operação Corpus Christi foi preservar vidas e conscientizar os motoristas. Desde já, a corporação informou que manterá as fiscalizações intensas durante todo o mês de junho, devido às festas típicas, e em julho, com o aumento do tráfego nas férias escolares. A prevenção, a presença nas estradas e a punição aos infratores são estratégias fundamentais para a segurança viária.