Cientistas do Japão desenvolveram um sangue artificial compatível com todos os tipos sanguíneos, o que representa um grande avanço na medicina de emergência. A inovação promete agilizar transfusões em situações críticas e ampliar o acesso a tratamentos em regiões remotas.
Os testes iniciais, realizados em coelhos, demonstraram que o sangue artificial imita com precisão o transporte de oxigênio dos glóbulos vermelhos, sem provocar efeitos colaterais graves. Então, a compatibilidade universal torna-se uma vantagem vital em atendimentos urgentes, onde não há tempo para testes de tipagem.
Além disso, o composto pode ser armazenado à temperatura ambiente por mais de um ano — algo que supera as limitações do sangue humano, que exige refrigeração e tem prazo de validade curto. Isso facilita o uso em desastres, zonas de conflito e locais sem infraestrutura médica adequada.
Acima de tudo, o sangue artificial também surge como resposta à escassez de doações em países com população envelhecida. Ainda em fase inicial para testes em humanos, os pesquisadores estimam que o produto poderá estar disponível para uso clínico até o fim desta década.
Se aprovado, o sangue artificial pode revolucionar as transfusões no mundo todo, porque une eficiência, segurança e acesso rápido ao tratamento em qualquer cenário. As informações foram divulgadas pelo The Brew News.