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Mulher suspeita de envolvimento em esquema de falsificação e venda de atestados médicos é presa em Goianésia

As investigações começaram no final de 2024


Redação Tribuna do Planalto Por Redação Tribuna do Planalto em 19/03/2025 - 13:53

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O caso ganhou destaque devido ao volume de documentos apreendidos. (Foto: reprodução/PCGO)

A Polícia Civil de Goianésia prendeu, nesta quarta-feira (19), uma mulher de 30 anos suspeita de envolvimento na venda atestados médicos fraudulentos – mesmo sob investigação, continuou com as atividades ilegais e acabou detida. Uma grande quantidade de atestados falsos e carimbo médico foram encontrados e apreendidos durante operação de busca.

As investigações começaram no final de 2024, quando empresários da cidade relataram à polícia que funcionários estavam apresentando atestados médicos suspeitos, indicando possível fraude. A partir das denúncias, a Polícia Civil identificou a mulher como a principal responsável pela falsificação e comercialização dos documentos. Assim, o caso ganhou destaque devido ao volume de documentos apreendidos, incluindo carimbos médicos e receituários controlados encontrados em sua residência.

Ainda em dezembro de 2024, a suspeita foi convocada para prestar depoimento na delegacia, onde já era considerada envolvida no esquema criminoso. No entanto, mesmo após ser ouvida, ela continuou a falsificar e vender atestados, demonstrando persistência no crime e desrespeito à lei.

Durante a execução do mandado de busca e apreensão em sua casa, os policiais encontraram uma grande quantidade de materiais usados nas fraudes, incluindo atestados médicos em branco e preenchidos em nome de terceiros, carimbo médico utilizado para falsificação, receituários de controle especial e medicamentos de uso controlado sem prescrição legal.

A apreensão surpreendeu pela quantidade e sofisticação dos atestados falsificados, indicando que o esquema criminoso operava há muito tempo, causando prejuízos a empresas e ao sistema de saúde. A presença de receituários e medicamentos controlados também levanta suspeitas de envolvimento em outras atividades ilegais.

Neste casos, tanto a pessoa envolvida pode ser processada por falsidade ideológica, quanto o médico, se for provado que o mesmo está envolvido. A pena prevista é de prisão por um a cinco anos e multa (se o atestado for de um órgão público) ou um a três anos e multa (se for de um particular).

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