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OAB-GO acompanha caso de advogada presa em Goiânia e exige apuração sobre conduta de delegado

Ordem diz que exigirá a devida apuração da conduta do servidor público envolvido, delegado Humberto Teófilo


Redação Tribuna do Planalto Por Redação Tribuna do Planalto em 18/04/2025 - 11:35

Humberto Teófilo, delegado e ex-deputado estadual, é alvo de críticas e será investigado pela Corregedoria da Polícia Civil
Humberto Teófilo, delegado e ex-deputado estadual, é alvo de críticas e será investigado pela Corregedoria da Polícia Civil (Foto: Reprodução)

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) se manifestou oficialmente, nesta quinta-feira (17), sobre o caso da advogada Taynara Divina Arruda Soares Trindade, presa em flagrante por um suposto furto em um hotel de Goiânia. A entidade afirmou que acompanha o caso desde o dia 16 e que irá cobrar rigor na apuração da conduta do delegado responsável pela prisão, Humberto Teófilo — ex-deputado estadual e figura já conhecida por ações de grande repercussão pública.

A prisão de Taynara foi relaxada pelo juiz Thiago Soares Castelliano durante plantão no Tribunal de Justiça de Goiás, após a constatação de que não houve dolo na conduta da advogada.

Segundo a decisão judicial, as imagens das câmeras de segurança mostram que ela pegou, aparentemente por engano, uma necessaire que estava ao lado de seus próprios pertences no saguão do hotel, sem qualquer intenção de esconder o objeto.

O que diz a OAB-GO

A OAB-GO, por meio do Sistema de Defesa das Prerrogativas, declarou apoio à advogada e apontou que a forma como o caso foi conduzido feriu não apenas sua honra, mas também o livre exercício profissional.

“A Ordem exigirá a devida apuração da conduta do servidor público envolvido e reafirma seu compromisso com a defesa intransigente das prerrogativas da advocacia”, destacou a entidade em nota. A OAB-GO ainda frisou que, assim como fiscaliza a conduta ética dos advogados, também espera que agentes públicos atuem dentro da legalidade e da proporcionalidade.

Outro ponto sensível mencionado foi a entrada dos policiais no quarto do casal com o uso de chave mestra, sem autorização judicial, além do uso de força durante a abordagem, conforme relato das defesas.