Por Redação Tribuna do Planalto em 22/05/2025 - 14:55
O prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa, publicou nesta quinta-feira (22) em seu perfil no Instagram uma série de vídeos nos quais afirma que o Hospital Municipal Georges Hajjar, no bairro Leblon, foi entregue à atual gestão de forma inacabada e sem condições de funcionamento. A declaração ocorre após novas cobranças públicas pela liberação da unidade. “Pra olhar no olho do cidadão, é preciso falar a verdade. Recebemos o Hospital Georges Hajjar inacabado e sem condições de funcionar. Mas desde o primeiro dia, saúde é prioridade no nosso governo. E agora, o Georges Hajjar caminha para ser entregue aos anapolinos de verdade”, escreveu o prefeito na postagem.
A fala de Márcio Corrêa responde diretamente a críticas feitas recentemente na Câmara Municipal. Mais recentemente, na sessão do dia 14 de maio, o vereador Domingos Paula (PDT) cobrou, mais uma vez, a imediata abertura do hospital. Segundo ele, a unidade já está equipada e pronta para atender, podendo aliviar a sobrecarga nas UPAs e hospitais da cidade. Domingos relatou ainda que a população enfrenta dificuldades diárias para conseguir atendimento e compartilhou um áudio de um cidadão relatando a negativa de atendimento ao filho em três unidades diferentes.
A situação do Hospital Georges Hajjar tem sido alvo de discussões frequentes. Com estrutura para ampliar significativamente a capacidade de atendimento do SUS em Anápolis, o hospital segue fechado, apesar das promessas de abertura. Segundo o Ministério da Saúde, a cidade tem apenas 1,5 leitos hospitalares por mil habitantes, número abaixo do recomendado. A ativação da nova unidade poderia mudar esse cenário.
Em resposta às críticas, o vereador Jean Carlos (PL), líder do prefeito na Câmara, informou que está sendo assinado um contrato emergencial para gestão do hospital, com previsão de adequações, compra de equipamentos e contratação de profissionais. A expectativa, segundo ele, é que o hospital seja aberto em breve, de forma segura e eficaz para a população.
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