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Anápolis terá atendimentos do programa Meu Pai Tem Nome em agosto

Iniciativa da Defensoria Pública realiza reconhecimento de paternidade biológica e socioafetiva com inscrições abertas até 8 de agosto


Redação Tribuna do Planalto Por Redação Tribuna do Planalto em 01/07/2025 - 18:05

Foto: Reprodução
Interessados devem se cadastrar até 8 de agosto. Foto: Reprodução

Estão abertas as inscrições para o programa Meu Pai Tem Nome, da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO). A ação viabiliza o reconhecimento de paternidade e maternidade, tanto biológico quanto socioafetivo. Em Anápolis, o prazo para inscrição segue até o dia 8 de agosto, com atendimento presencial ou pelo WhatsApp.

O programa contempla, inclusive, casos em que pais ou mães já faleceram. Com isso, amplia o acesso à cidadania e assegura o direito de identidade. Nos últimos cinco anos, 42.071 crianças foram registradas sem o nome do pai em Goiás, o que demonstra a relevância da iniciativa.

Além disso, o Dia ‘D’ do Meu Pai Tem Nome será realizado em 16 de agosto, simultaneamente em todo o país. Nessa data, os inscritos poderão receber os resultados de exames de DNA ou participar de mediações com apoio da Defensoria. Por isso, é importante que as famílias se organizem o quanto antes para apresentar a documentação necessária.

Outro destaque do programa é o suporte oferecido pelo Centro de Atendimento Multidisciplinar (CAM) da DPE-GO. A equipe de psicólogos e assistentes sociais atua diretamente nos casos que envolvem vínculos socioafetivos, elaborando estudos técnicos que embasam os pedidos de reconhecimento.

Em Anápolis, os interessados podem comparecer à unidade da Defensoria Pública no município ou entrar em contato pelo WhatsApp (62) 98330-0095. O objetivo é garantir facilidade no processo de inscrição e atendimento qualificado às famílias.

O programa Meu Pai Tem Nome representa uma resposta concreta ao alto número de registros sem o nome do pai. Em Anápolis, mais de 3.600 casos foram registrados entre 2020 e 2025. A iniciativa oferece a essas crianças e suas famílias a oportunidade de formalizar vínculos e garantir o pleno exercício da cidadania.