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Após pressão, Márcio Corrêa anuncia reforço emergencial na Saúde de Anápolis

Prefeito divulga três medidas temporárias para aliviar sistema sobrecarregado enquanto população cobra abertura de hospital pronto há meses


Redação Tribuna do Planalto Por Redação Tribuna do Planalto em 15/05/2025 - 16:22

marcio correa saude de anapolis
Chefe do Executivo anapolino divulgou anúncio por meio de um vídeo publicado nas redes sociais. (Imagem: Reprodução/Redes Sociais)

O prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa, anunciou nesta quinta-feira (15), por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais, um pacote de ações emergenciais para reforçar a saúde de Anápolis, que enfrenta uma crescente demanda por atendimentos. A decisão ocorre após forte pressão da população e de vereadores, diante da superlotação das unidades e da demora na abertura do Hospital Municipal Georges Hajjar, no bairro Leblon.

Segundo o anúncio, as medidas começam a valer já na próxima semana. A cidade contará com uma nova unidade próxima à UPA da Vila Esperança, funcionando até meia-noite para casos menos graves; uma unidade 24 horas na região da Grande Recanto do Sol; e 30 novos leitos de retaguarda na unidade do Leblon, oferecendo suporte aos pacientes. As ações são temporárias e devem aliviar o sistema até a entrega da UPA Central e do aguardado hospital municipal.

O reforço anunciado responde às cobranças feitas na Câmara Municipal. O vereador Domingos Paula (PDT) tem exigido a abertura imediata do Georges Hajjar, que, segundo ele, está pronto para operar. O parlamentar relatou a indignação da população com a falta de atendimento e mostrou até um áudio de um cidadão que percorreu três unidades sem conseguir ajuda para o filho.

A situação da saúde de Anápolis tem sido motivo de críticas constantes. Com apenas 1,5 leitos hospitalares por mil habitantes, abaixo da média recomendada, o município enfrenta desafios diários nas emergências. A promessa de um contrato de gestão emergencial para o hospital do Leblon, mencionada pelo vereador Jean Carlos (PL), líder do governo na Câmara, deve acelerar a tão esperada inauguração. Basta, agora, acompanhar a efetividade das medidas e a celeridade na entrega das estruturas permanentes.